Adquirir o Handbook completo

Toda marca tem uma alma. Algumas transmitem confiança, outras despertam aventura, e há aquelas que inspiram transformação. Mas por que isso acontece? O segredo está em algo profundo: os arquétipos de Jung.


Por que sua marca precisa de um arquétipo?

Carl Gustav Jung, um dos maiores nomes da psicologia, revelou que existem padrões universais que moldam histórias, personagens e comportamentos humanos. Esses padrões — chamados de arquétipos — também estão por trás das marcas mais memoráveis do mundo.

Marcas fortes não vendem apenas produtos. Elas contam histórias que ressoam com o inconsciente coletivo, despertando identificação imediata nos consumidores. Quando você reconhece a personalidade arquetípica da sua marca, descobre como ela realmente se conecta com as pessoas.


Os 12 arquétipos de marca

Veja como cada arquétipo pode revelar uma dimensão da sua marca:

  1. Inocente – simplicidade, pureza, otimismo. (Dove, Coca-Cola)

  2. Explorador – liberdade, aventura, autenticidade. (Jeep, Harley-Davidson)

  3. Sábio – conhecimento, verdade, sabedoria. (Google, BBC)

  4. Herói – coragem, superação, conquista. (Nike, Adidas)

  5. Fora da Lei (Rebelde) – ruptura, ousadia, rebeldia criativa. (Diesel, Netflix)

  6. Mago – transformação, inovação, inspiração. (Apple, Disney)

  7. Cara Comum – proximidade, acessibilidade, pertencimento. (IKEA, Havaianas)

  8. Amante – paixão, desejo, intimidade. (Chanel, Victoria’s Secret)

  9. Bobo da Corte – diversão, leveza, irreverência. (Skol, Ben & Jerry’s)

  10. Cuidador – acolhimento, proteção, compaixão. (Natura, Johnson & Johnson)

  11. Criador – criatividade, originalidade, expressão. (Lego, Adobe)

  12. Governante – liderança, autoridade, prestígio. (Mercedes-Benz, Rolex)


Mais que um rótulo: uma jornada de autoconhecimento

Descobrir o arquétipo da sua marca não é colar um rótulo bonito. É um processo muito parecido com terapia: exige olhar para dentro, compreender valores, atitudes e comportamentos.

Assim como as pessoas não têm uma personalidade única e fixa, uma marca pode ter um arquétipo central e dois secundários, que juntos formam uma identidade mais realista e humana.

Esse exercício é, na verdade, uma prática de empatia estratégica: entender a marca como se fosse uma pessoa e refletir como ela se conecta ao cliente ideal, que também é complexo, multifacetado e em constante transformação.


O que isso muda para empreendedores?

  • Você deixa de competir apenas por preço ou qualidade e começa a competir por significado.

  • Sua marca ganha coerência narrativa, evitando mensagens dispersas.

  • Você cria vínculos emocionais duradouros, que fidelizam clientes muito além da lógica racional.


Conclusão

O verdadeiro poder dos arquétipos está em revelar que sua marca não é apenas um logotipo ou um produto: ela é uma história viva, que pode inspirar, transformar e gerar pertencimento.

Descobrir seu arquétipo é mais do que marketing: é encontrar a alma da sua marca.

Este conteúdo é apenas uma introdução. Em meu artigo científico completo, você encontrará uma análise aprofundada sobre como os arquétipos de Jung se conectam ao branding contemporâneo, com fundamentação teórica, exemplos práticos e recomendações para empreendedores que desejam construir marcas fortes e autênticas.

Artigo atualizado em 2025 por Vitor Peyroton.

Receba os conteúdos em seu e-mail!

Preencha os campos abaixo e receba novidades em primeira mão!

    Acesse Todos os Conteúdos!

    Todos os Artigos

    Artigos Relacionados